NOVE QUESTÕES SOBRE PORCELANATO E CERÂMICA
1. Quais as principais diferenças entre esses produtos?
“A cerâmica é produzida com argila. Já o porcelanato leva feldspato e quartzo prensados, se assemelhando a uma pedra”, . O porcelanato é queimado a temperaturas mais altas e prensado com maior carga. Por tudo isso, é menos poroso, absorve menos água e tem maior resistência.
2. Como escolher o piso correto?
Pense no tipo de ambiente, considerando a circulação de pessoas, a necessidade de limpeza, a segurança e a presença de água ou areia. “Não existe uma opção para todas as situações”, Superfícies mais ásperas, como a do porcelanato sem polimento, mostram menos os riscos e são indicadas para a entrada da casa e para lugares onde se anda de sapato.
3. O que significam PEI, coeficiente de atrito e porosidade?
São termos que descrevem as características dos revestimentos e suas aplicações. O PEI (Porcelain Enamel Institute) é uma unidade de medida que revela a resistência ao desgaste nas peças esmaltadas e vai de 0 a 5. “Quanto maior o tráfego, maior deve ser o PEI”,. Coeficiente de atrito é um indicador da resistência à derrapagem (de 0 a 1). Porosidade indica o quanto a peça absorve de água: porcelanatos sem esmalte têm absorção menor ou igual a 0,1% e esmaltados menor ou igual a 0,5%. Já a cerâmica fica entre 6% e 10%. O PEI e o coeficiente de atrito devem aparecer na embalagem.
4. Esse tipo de produto tem algum certificado?
O CCB fornece um selo que garante a qualidade de pastilhas, placas cerâmicas e porcelanatos nacionais. “Testamos a absorção da água, o PEI, a resistência à ruptura, a resistência a manchas e a produtos químicos, a expansão por umidade, a regularidade da espessura, do revestimento e do formato”, . Mas isso não significa que apenas os produtos com selo são bons: a certificação é voluntária.
Inicie pelo coeficiente de atrito. “Em ambientes molhados e externos, o índice deve ser igual ou superior a 0,4”, frisando que não é recomendado usar pisos cerâmicos e de porcelanato em áreas inclinadas – eles tendem a provocar escorregões. Ao avaliar as cerâmicas, repare na regularidade do esmalte: uma cobertura malfeita pode deixar a água infiltrar e, com o tempo, levar ao descolamento da placa.
6. Em um ambiente pequeno, que tamanho de piso é melhor?
Não há regra, mas o habitual é usar peças menores em espaços compactos, pois elas oferecem a sensação de amplitude. “Quando são utilizadas placas grandes, a perda de material pode ser maior dependendo das medidas e da planta do espaço. Em compensação, o piso fica praticamente sem rejunte”,
Não há restrição técnica a esses revestimentos em salas e quartos. Do ponto de vista estético, prefira as placas grandes e que lembrem madeira, tecido ou pedras. “A principal vantagem do porcelanato em relação à cerâmica é sua resistência superior”
A caixa traz impressa a quantidade de m² contidos ali. Para saber o número de caixas de que vai precisar, divida a área do ambiente pela metragem informada na caixa e arredonde o resultado para cima. Exemplo: 40 m² ÷ 1,80 m² = 22,22 caixas ou 23 caixas. Pergunte ao seu instalador sobre a porcentagem de perda provocada pelos cortes e acrescente essa estimativa à compra. “Duas fornadas de cerâmica nunca são exatamente iguais”, Por isso, ele recomenda uma sobra equivalente a 10% da área para reparos futuros.
9. Como se instalam os pisos de cerâmica? Que tipo de rejunte devo usar?
“As cerâmicas de hoje têm o verso mais liso que o das antigas, por isso a adesão não é tão boa quando se usa argamassa preparada na obra”, recomendo que o assentamento seja feito com argamassas colantes industrializadas, que aderem melhor. Siga as indicações na embalagem do revestimento, obedeça à largura mínima prevista para o rejunte, observe se o substrato está bem regularizado e se não existem infiltrações. Áreas molhadas e de difícil limpeza pedem rejunte epóxi, que é mais liso, impermeável e dificulta a proliferação de fungos.
Tendo duvidas nos mande que tentaremos esclarecer.
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